Mas... CONDICIONAMENTO DA MENTE, você sabe o que é isso?
PROSSIGO O POST ANTERIOR...
... ‘meu instinto que já estava CONDICIONADO pelos fortes treinamentos que tive, é quem na verdade realizou todo aquele procedimento’.
Foi desse jeito que aquele rapaz que se salvou milagrosamente de uma queda de paraquedas respondeu à minha curiosidade.
É fato que muitas das nossas respostas de comportamento tanto prático quanto psicológico são o resultado de inúmeros ensinamentos igualmente práticos, teóricos e até mesmo subliminares assimilados ao longo da nossa vida. Segundo algumas correntes clássicas da psicologia, nossas respostas podem claramente serem o resultado conjunto ou em separado de basicamente três fortes influências: a genética, a psicológica e a do ambiente.
Nossa mente é um manancial extraordinário e inesgotável. A riqueza daquilo que podemos realizar não se pode calcular. Os limites da mente humana estão a todo instante surpreendendo a humanidade por sua capacidade de superação.
É incrível notar como a humanidade vem se desenvolvendo, e mais incrível ainda, com que velocidade o conhecimento vem se expandindo. Luiz Marins conta que “quem nasceu nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX começou o século e terminou o século usando os mesmos atributos da tecnologia. Quem nasceu no século XX iniciou o século de uma forma absolutamente diferente de como o terminou. Como será este novo século? Não sabemos os “sustos” tecnológicos que iremos tomar neste século XXI”. Ele antecede este texto com a seguinte afirmação: “A única certeza estável que temos hoje em dia é a de que tudo irá mudar!”
Esta “certeza estável” de mudança que experimentamos diariamente tem produzido efeitos importantes na construção de nossas respostas mentais aos desafios que se apresentam todos os dias. Ou seja, o conjunto dessas mudanças vem produzindo em nós algo como uma “programação do comportamento”; como um treinamento exaustivo e contínuo; como um programa pedagógico muito bem elaborado capaz de moldar a nossa mente, condicionando-a de tal modo, que passamos a responder proativa ou reativamente, conforme nossa capacidade e qualidade de assimilação desses “ensinamentos”, às questões que se nos apresentam. E isso acontece tão intuitivamente como quando dirigimos um automóvel, e sendo este o automóvel da nossa vida, podemos conduzi-lo a lugares paradisíacos, como também, segundo nossa “formação”, a lugares absolutamente sombrios e tenebrosos.
É claro que estamos longe de um apocalipse existencial. Algo como um fim em si mesmo. Desejamos apenas propor uma reflexão proativa sobre esta realidade.
Permitir sermos condicionados pelo pessimismo, negativismos, pobreza de espírito, corrupção de valores morais e éticos, desprezo, falta de humanidade, egocentrismo, e tantos outros adjetivos depressivos, seria o mesmo que sentenciarmos nossa vida a uma existência árida e sem propósitos.
Por outro lado, se alimentarmos a nossa mente e o nosso corpo com atitudes que nos tirem da nossa zona de conforto, letargia, preguiça e lugar comum, estaremos nos posicionando proativamente na direção certa da construção de bons hábitos que ao longo do tempo irão criar uma musculatura mental forte e consistente. Como disse o filósofo Aristóteles: “A Excelência é um Hábito”.
Nesta hora, quando a razão, ou mesmo o estado de consciência mental nos faltar, nosso instinto de superação e de sobrevivência estarão tão bem condicionados, que será suficiente para nos levar até a margem segura da pista de pouso e decolagem dos agentes do fracasso da nossa vida.
Para isso é muito importante que procuremos escolher com qualidade. Decidir mais pela necessidade do que pelo desejo. Ler bons livros, cultivar boas amizades, ouvir boas músicas, ter bons hábitos, enfim, saber discernir corretamente qual de fato vem a ser o lado bom da vida.
Samuel Pessoa
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